terça-feira, 23 de julho de 2013

Como a neuroinovação pode ajudar na formação dos inovadores de valor

O mundo corporativo de hoje busca por colaboradores inovadores. O profissional inovador é o grande diferencial do mercado. É o perfil pós-Era da Informação, quando quem detinha informação era a estrela do cenário. Entretanto, o que essas empresas ainda estão por descobrir é que elas podem orientar seus colaboradores a se tornarem inovadores de valor no mercado. Mas não se trata de procurar gênios nos laboratórios ou no chão da fábrica. Trata-se de um processo de treinamento e gestão para desenvolvimento de inovadores de valor na empresa, totalmente baseado nos processos cerebrais de cada profissional. Graças às novas descobertas da neurociência e à importância mercadológica da inovação, surgiu a Neuroinovação, que é a maneira mais eficaz de estudar o processo de inovação empresarial.

O motivo pelo qual as empresas procuram por inovadores nasce daquilo que uma inovação permite à empresa, o ganho por meio da geração de vantagens competitivas no mercado. Isso acontece porque uma inovação se baseia na quebra do paradigma existente, portanto, gerando uma ruptura com os padrões existentes.

Neste contexto, alguns profissionais têm recebido destaque pela criação de produtos, marcas e negócios excepcionalmente rentáveis, fazendo de suas empresas, as empresas vencedoras no mercado, o que faz com que tais profissionais sejam cobiçados como verdadeiras joias preciosas.

Existe uma incapacidade sistemática que a maioria dos profissionais de mercado tem de gerar valor por meio de inovações. Na literatura existem basicamente três razões que impedem um profissional de se tornar um inovador de valor:
•a forma como esse profissional percebe as coisas ao seu redor,
•o controle do medo e
•a inteligência social.

Apesar de transmitir uma imagem de gênio solitário, um inovador é fruto do equilíbrio entre a percepção que ele tem do mundo, do controle do medo e de sua inteligência social. Sem essa combinação, uma pessoa não pode ser considerada um inovador de valor. Portando, não basta ficar enfurnado em um laboratório criando “bugigangas” tecnológicas. É necessário controlar o medo de enfrentar o público e fazer com que as novidades cheguem ao conhecimento das pessoas certas para a realização da inovação no mercado.

Mais uma vez, vale lembrar, trata-se de uma tarefa tortuosa. Porém, existe uma disciplina que se candidata a ajudar profissionais das mais diversas áreas a se tornarem inovadores de valor: a neuroinovação, que se propõe a estudar o processo cerebral e desvendar os mistérios paralelos ao desenvolvimento de inovações. Mais que isso, as técnicas da neuroinovação têm sido aplicadas com sucesso por empresas de vários segmentos.

Não é necessário substituir a equipe. O processo de interferência no ambiente de trabalho tira os colaboradores da zona de conforto. Sem a segurança do cotidiano, as pessoas perdem referências e se desarmam por não saberem como agir em um novo cenário desconhecido. Isso porque ocorre a ativação da área do cérebro relacionada ao medo (amígdala). Agora, é possível iniciar o processo de desenvolvimento de inovadores. Nessa etapa, o profissional é submetido a estímulos que objetivam criar novas sinapses (conexões cerebrais onde ocorre a comunicação entre neurônios) no cérebro – isso faz com que a percepção e o controle do medo e até a inteligência social sejam alteradas para melhor em termos de geração de inovações na empresa. É possível monitorar, com ajuda de aparelhos de última geração para o estudo do cérebro e do comportamento humano os pontos essenciais da interação entre o profissional e esses estímulos que fazem com que a pessoa seja capaz de apurar suas habilidades para a inovação empresarial.

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