Não tem jeito, o email passou a fazer parte do nosso
dia-a-dia no trabalho. E não adianta iludir, essa ferramenta deve receber
atenção, pois um email mal planejado pode comprometer toda uma venda. Por isso,
aqui estão apresentadas algumas boas orientações oferecidas pelo neuromarketing
para o envio eficaz de mensagens comerciais por email.
O primeiro passo é saber que profissionais têm pouco tempo
para ler mensagens eletrônicas. Depois, é preciso fazer a mensagem chegar ao
cliente. Entretanto, o grande desafio é fazer com que o cliente pare, leia o
anúncio, recorde mais tarde e, por fim, compre o produto ou contrate o serviço.
Portanto, o email é um instrumento capaz de alavancar as vendas da
empresa.
No fim das contas as campanhas por email representam um
custo para as empresas e sua eficácia é contestável. Neste contexto o
profissional tem duas opções. Continuar com suas campanhas ineficazes e caras
ou dedicar algum tempo para estudar o neuromarketing e aprender a criar
mensagens fortes o suficiente para atrair o cliente e fazer com que ele compre
a sua solução e não a da concorrência.
Descubra o que preocupa o cliente
O primeiro passo é identificar o perfil das pessoas para
quem será enviada a mensagem. Vale aqui pesquisar na internet, conversar com
pessoas que conheçam esse público, analisar redes sociais, por
exemplo. Normalmente os clientes apresentam três tipos de preocupação:
financeiras, estratégicas e pessoais.
Um erro recorrente que muitos profissionais cometem é o de
não personalizar a mensagem, muito comum nos emails de marketing. Infelizmente,
para uma comunicação de alto impacto, é essencial a personalização. Entretanto,
é possível criar campanhas mais eficazes do que as baseadas no modelo de
comunicação criado a partir de conceitos tradicionais. O cérebro é egocêntrico,
por isso, ele presta mais atenção em informações que lhe dizem respeito.
Portanto o envio de uma mensagem pontual sobre as preocupações do cliente é
fator importante para atrair a atenção.
Demonstre que o produto é único
Nessa altura o cliente já abriu a sua mensagem e está lendo.
Dessa forma, para que ele não deixe de dar atenção, é essencial explicar muito
bem a razão pela qual você considera que o seu produto seja único no mercado.
Ao invés de colocar: “somos uma das melhores empresas de fornecimento de
software para vendas”. Coloque: “Somos fornecedores exclusivos do poderoso e
dinâmico software de vendas 2pi”, por exemplo. Isso serve para dar ao cérebro o
estímulo ao seu egocentrismo. Nestes casos, pergunte-se: O que a minha proposta
tem que os dos concorrentes não têm?
Demonstre o ganho
Para demonstrar o ganho que o cliente terá ao optar pelo seu
produto, é necessário continuar a enfatizar as vantagens exclusivas que o produto
ou serviço pode gerar. Além disso, agora é preciso provar ao cliente que suas
afirmações são verdadeiras. Isso porque o cérebro só decide quando as regiões
cerebrais relativas ao medo não estão ativadas. E para que isso aconteça é
fundamental, além de falar dos ganhos, demonstrá-los ao cliente.
Gere o estímulo (impulso)
Os núcleos cerebrais são os reais tomadores de decisão.
Portanto, é necessário gerar estímulos diretos a essas regiões decisoras. Assim,
atenção redobrada ao conteúdo visual da mensagem. O cliente tem que
reagir de forma instintiva. No caso de produtos virtuais, ebooks, videos, músicas,
entre outros. Um bom procedimento é deixar que o cliente experimente o
produto.
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